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Hacker mentiu sobre o dinheiro recebido de assessor de Zambelli

 Segundo a Polícia Federal, o dinheiro que o hacker da Vasa Jato disse ter recebido de assessores da deputada Carla Zambelli para invadir sistemas da Justiça tinha outra finalidade. Revelava um comércio ilegal de bebidas. Era o pagamento de caixas de uísque, que foram compradas e revendidas.

Durante seu depoimento na CPI da Elizane Gana, Walter Delgatti, profissional do embuste e da farsa, recebeu todo crédito. Afinal, sua versão atingia uma das mais emblemáticas bolsonaristas do Congresso. Estranhamente, quando o especialista em invasões disse que era possível burlar o sistema eleitoral, mudaram de conversa. Talvez tenha sido a única verdade proferida naquele depoimento.

Depois disso, foi novamente convocado a depor na Polícia Federal, tendo em vista as novidades apresentadas na CPI. Na época, a mídia manchetou que o hacker teria apresentado provas de que teria recebido dinheiro da parlamentar via pix por intermédio de seus assessores. As negativas dos assessores e da deputada estavam no meio do texto. Já as “provas” do pagamento ganharam as manchetes.

Eis que agora, nesta semana, a PF conclui que era mais uma farsa. Houve realmente o pagamento, mas se tratava de outro negócio escuso de Delgati, um possível contrabando de uísque. A bebida foi comprada, e paga, pelo assessor, que a revendeu.

Dos grandes jornais, só vi a explicação em O Estado de S. Paulo, sem qualquer destaque. Numa tripinha, como dizemos.

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